segunda-feira, novembro 8

Bons Ventos no Horizonte



O Brasil caminha para se tornar uma potência eólica. Um novo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) mostra que o potencial dos ventos no país é capaz de gerar até 300 mil MW – o que corresponde a mais do que o total da capacidade eólica atualmente instalada no mundo, de 158 mil MW.

De acordo com o mesmo estudo, para que o potencial de uso da energia limpa dos ventos se materialize em território nacional será necessário ampliar em sete vezes a produção atualmente instalada, saido de   700 MW para 5.200 MW, com investimentos na ordem de R$ 18 bilhões para ampliar de 45 para 161 o número de usinas eólicas até 2013.


As fazendas eólicas no Brasil se multiplicam por conta do incentivo do governo federal e o interesse de grandes multinacionais no setor: Da pioneira usina de Taíba, a 55 km de Fortaleza que funciona desde 1999, a alemã Ebercon já instalou outras 16 fazendas. A elas se juntam concorrentes como a argentina Impsa, a americana GE e a francesa Alstom, que vai inaugurar a sua unidade na Bahia em 2011. A espanhola Gamesa, a indiana Suzlon, a dinamarquesa Vestas e a Siemens também estão na fila para investir nesse mercado promissor.

O grande fator de aquecimento do setor é a redução do custo da energia eólica e o aumento de 12% no consumo de energia no Brasil. Com a concorrência os preços, que no primeiro leilão de energia eólica, em 2009 estavam em R$ 148/MW, no anterior custavam mais de R$ 200. Hoje os valores já são mais baixos que os das pequenas centrais hidrelétricas e usinas de biomassa.



Em escala residencial, o condomínio Neo Next Generation em Florianópolis, desenvolvido pelo arquiteto e empreendedor Jaques Suchodolski (foto), está em sintonia com este movimento que visa tornar mais sustentável a matriz energética brasileira, sendo o primeiro condomínio residencial no país a ter um gerador próprio de energia eólica.

Fonte: Lady Bug

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